terça-feira, 17 de agosto de 2010

Por que alterar o antigo estatuto?

Mudanças para torcedores, cambistas, torcidas organizadas e segurança de estádios geram polêmica

O Novo estatuto do torcedor ainda dá o que falar. Além da falta de estrutura dos estádios, da ineficiência da segurança e diante do poder das grandes torcidas organizadas, é quase impossível acreditar que as novas leis serão mesmo adotadas. Falando de Brasil, essas novas leis parecem com muitas que existem no nosso código penal apenas para não serem cumpridas.
É verdade que o torcedor que vai a um estádio com outras intenções, que não assistir ao espetáculo do qual nosso país tanto se orgulha, merece punição. Mas quando os estádios estarão preparados para as adaptações que começam agora e que não devem parar até a próxima Copa?

Segundo o advogado e especialista no assunto, Antônio Carlos Gonçalves, existem atitudes básicas que já começaram a ser mudadas. “Será feita uma revista em todos os torcedores, que até podem se mostrar desagradados, mas ela se torna necessária nesse ambiente coletivo”, afirma ele. Assim não está sendo visado apenas o dever do torcedor, mas também seus direitos.

Para Antônio Carlos, as novas regras que punem os torcedores com multas e até mesmo cumprimento de pena surgem para inibir atos extremos, que não podem ser desconsiderados nessas horas. Não podemos deixar de lembrar que a fúria de torcedores causa brigas, deixa feridos, e muitas vezes causa mortes dentro de um ambiente que era para ser de diversão.


Mudou porque mudou, ninguém sabe ao certo explicar a entrada das novas regras as estatuto. Visando a Copa de 2014, ou talvez até mesmo visando apenas o bem estar de todos dentro do estádio, como duvidar? E como entender? Quando as regras passarão a valer de verdade é uma pergunta que ainda não pode ser respondida, mas os clubes dizem “Sim, já sabemos do novo estatuto e já estamos nos adaptando”. Que venham para fazer o bem aos torcedores fiéis, que venham para dar certo e mostrar que o nosso, é mesmo o país do futebol!



Confira na íntegra a entrevista de Antônio Carlos Gonçalves.

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