Brigada Militar e clubes ainda tem dúvidas sobre novas regras dentro dos estádios
Embora as novas regras do estatuto do torcedor já tenham entrado em vigor, ainda é possível perceber dúvidas tanto por parte dos clubes quanto da segurança dos estádios. Em Pelotas, pouco se nota a mudança, e o comandante Ailton Azevedo, da Brigada Militar, confessa que os envolvidos ainda precisarão de tempo para se adaptar e lidar com algo que parece bem difícil: os cânticos das torcidas que ofendem o time adversário “A partir do momento que nós identificarmos a origem de um cântico ofensivo, por exemplo, teremos condições de reprimir o torcedor”, afirma ele.
Os estádios dos dois principais times da cidade – Boca do Lobo e Bento Freitas – terão de instalar uma central de informações com monitoramento das arquibancadas, como prevê o novo estatuto para estádios com capacidade de mais de 10 mil pessoas. Essas câmeras ajudarão na segurança, já que podem captar movimentações que, se apartadas a tempo, podem nem gerar uma briga. A Brigada Militar deverá estar a postos para inibir a torcida de atos violentos. Apesar disso, segundo o comandante Ailton, não será necessário um reforço na segurança dos estádios “O número de pessoal fazedo o policiamento será o mesmo”, diz.
A opinião dos torcedores
A verdade é que as novas regras estão dando o que falar e preocupam os torcedores que vão ao estádio
para se divertir. Afinal, o que pode e o que não pode dentro do novo estatuto?
Maurício Nogueira, torcedor do Brasil de Pelotas acha difícil conter a massa Xavante. “Não é questã
o de brigar, claro que as brigas não deveriam acontecer; mas impedir os cânticos, de repente até os xingamentos, acho que essa lei não sai do papel”, diz ele.
“Precisamos cuidar até o que falamos, não podemos ofender o adversário. Assim fica difícil se concentrar no jogo, fico mais preocupado em não dizer bobagem”, afirma Felipe Nyland, torcedor do
Pelotas.
O que será que espera os torcedores daqui pra frente?
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